terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Olhos sobre os vales



por Luís César Padilha

Apesar de não ter vivido assim, foi de se atrever que se fez homem. Não se ouve daqui o sussurro. Nem se faz coro com dores. Foi das mãos que livraram as luzes e com as mãos as acenderam para que se vissem nos olhos do outro. As estradas não convencem os transeuntes. Quando os olhares atravessarem fronteiras, farão do riso o sabor do presente.

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ilustração: Andrea Penteado em www.andreapenteado.com/files/waquarela_risos

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