terça-feira, 22 de maio de 2012

Ensino de Física no Sertão: Literatura de cordel como ferramenta didática



por Marcelo Souza da Silva e Daiane Maria dos Santos Ribeiro

O  trabalho  com  Física  do  cotidiano, com  equipamentos  tecnológicos  ou  aspectos naturais  nas aulas  de  física,  constituem importantes componentes para o processo de significação do saber da ciência física. No que se refere  à  utilização da  cultura popular  nas aulas  de  ciência,  é  possível levantar questionamentos como: qual o alcance de uma proposta  para  atividade  educacional  com  a utilização de materiais relacionados à cultura popular?  É  possível  construir  e  exercitar cidadania ensinando  ciências?  Uma  boa compreensão  de  como  se  produz  o  saber científico  ou  como funciona  um  brinquedo folclórico  pode  se  dá  com  o  auxilio  das produções artísticas? Atualmente a pesquisa em ensino de ciências aponta alguns motivos para relacionar ciência e arte, argumenta-se que ao dinamizar as aulas de Física, torna-se explícito que as aulas de ciências, não precisam ser frias e impessoais,  mostrando  o  mundo  como  se estivéssemos fora dele, ou aparentemente sem nenhuma sensibilidade (Azevedo at. al., 2007). Assim, uma aproximação entre ciência e arte pode  ajudar  a  combater  estereótipos  que colocam  o  artista  como  um  sujeito prioritariamente  sensível  e  o  cientista  como puramente racional, quando na realidade o que existe nas artes e na ciência é uma mistura de razão e sensibilidade na formação e práxis do cientista e também do artista.


Baixar texto completo em:
http://periodicos.ifsertao-pe.edu.br/ojs2/index.php/revista/article/view/61/75

.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

A jega recebedeira



Tau Tourinho
Lucas Virgolinho
Gabriel Lopes Fontes

A mais nova produção documental do NOVOCINEMANOVO, "A Jega Recebedeira" é uma audaciosa abordagem cinematográfica da zooofilia, que, embora ainda tratada como tabu pela intelectualidade citadina, está indiscutivelmente entranhada na nossa cultura popular e na práxis sexual de inumeráveis cidadãos interioranos. Realizado inteiramente no Recôncavo, o filme intercala entrevistas com especialistas como o psiquiatra João Sampaio, o psicólogo Paulo Galvão, o veterinário Geraldo Sampaio e o pastor batista, também psicanalista freudiano, Reverendo João Carlos, com depoimentos espontâneos de fantásticos tipos populares como a Profa. Tonha, cujo animal de estimação é a jega Silibrina, o irreverente Seu Déti, o puritano Migué da Mandioca Grande, o fanho Caneco e o macabro Careca. O resultado fílmico final é não só uma avassaladora avalanche de risos como um estudo jamais feito sobre a zoofilia.
 
Exibido em sessões fechadas para platéias compostas por representantes dos mais variados extratos sociais, "A Jega Recebedeira" já demonstrou que não só seguirá a trilha de sucesso das produções anteriores do NOVOCINEMANOVO como, certamente, irá muito mais além.
 
O Movimento NOVOCINEMANOVO pela renovação do documentário nacional foi desencadeado e é liderado por Tau Tourinho, Lucas Virgolino e Gabriel Lopes Pontes. Seus filmes constituem objeto de estudo em universidades Brasil afora e repercutem positivamente no país e no exterior.

.