terça-feira, 22 de maio de 2012

Ensino de Física no Sertão: Literatura de cordel como ferramenta didática



por Marcelo Souza da Silva e Daiane Maria dos Santos Ribeiro

O  trabalho  com  Física  do  cotidiano, com  equipamentos  tecnológicos  ou  aspectos naturais  nas aulas  de  física,  constituem importantes componentes para o processo de significação do saber da ciência física. No que se refere  à  utilização da  cultura popular  nas aulas  de  ciência,  é  possível levantar questionamentos como: qual o alcance de uma proposta  para  atividade  educacional  com  a utilização de materiais relacionados à cultura popular?  É  possível  construir  e  exercitar cidadania ensinando  ciências?  Uma  boa compreensão  de  como  se  produz  o  saber científico  ou  como funciona  um  brinquedo folclórico  pode  se  dá  com  o  auxilio  das produções artísticas? Atualmente a pesquisa em ensino de ciências aponta alguns motivos para relacionar ciência e arte, argumenta-se que ao dinamizar as aulas de Física, torna-se explícito que as aulas de ciências, não precisam ser frias e impessoais,  mostrando  o  mundo  como  se estivéssemos fora dele, ou aparentemente sem nenhuma sensibilidade (Azevedo at. al., 2007). Assim, uma aproximação entre ciência e arte pode  ajudar  a  combater  estereótipos  que colocam  o  artista  como  um  sujeito prioritariamente  sensível  e  o  cientista  como puramente racional, quando na realidade o que existe nas artes e na ciência é uma mistura de razão e sensibilidade na formação e práxis do cientista e também do artista.


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http://periodicos.ifsertao-pe.edu.br/ojs2/index.php/revista/article/view/61/75

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