
Marcelo Souza
Ergue-se na madrugada
Veste camisa vermelha
Como se fosse armadura.
É sol de noite inteira
Que aquece lona preta.
Vai a marcha, tomando estrada
Como sangue que toma artéria.
Que os simples derrubem cercas
E por verbos caem valores.
Taças e castiçais de prata
Tem neles seus temores.
Quem veste camisa vermelha
tem sonho que vive ainda
Os punhos cerrados ao alto
Digno, legitimo, não finda.
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