terça-feira, 17 de novembro de 2009

O broto e o espinho


por Marcelo Souza

É o pé que procura a topada, o sorriso desemboca na cara, é belisco em mão suada, é certeza de tudo de nada. O BROTO NOVO com vida e dor, espreita perdida os caminhos do ar, o simples resolve o que não se diz e todo o complexo a gente deixa pra lá. Menino brincando de ser feliz, só hoje desafia o universo a bailar, esquece do tempo viaja e cai, no mundo sorrido tentando falar:

“Que tanto esperou ser feliz, assim fez algum triste aproveitar, inseguro do futuro em coração vagabundo, solta a capa do medo e vem aproveitar...”

Mas disse o poeta com propriedade: “foi do medo que se fez o homem”. E a morte, silenciosa no seu caminhar, espreita sozinha à minha procura. A delícia loucura que vivo, não cabe em mim e não pode esperar.

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